domingo, 3 de julho de 2011

De assalto, histórias e baladas: O Vida Sobre Trilhos completa dois anos

Diversificando conteúdos e expandindo para outras redes sociais, o Vida Sobre Trilhos ultrapassa o segundo ano, sempre com opinião firme e discutindo o transporte sobre trilhos


Do Vida Sobre Trilhos


Bons dias senhores Usuários!


Antes de iniciar esse texto dei uma leve repassada pelo ano mais significativo de postagens desse blog -- 2010 -- e vi o quanto mudou o perfil do blog. Passei do informativo, porém, nada jornalístico para o puro opinativo, até estabelecer padrões para o opinativo e o noticioso, onde até dentro do noticioso, principalmente quando a fonte principal não sou eu mesmo, destinaria um espaço a minha opinião, independente do texto informativo.
Da esq. pra direita: O blogueiro que vos fala, William Molina,
Binho, na época pres. da CPTM, Sérgio Avelleda, Felipe Na-
-vas e conhecendo pessoalmente, Diego Silva, do "CPTM/
Metrô em Foco", em março/10
Com o twitter, a expansão de informações não ficava restrita ao conteúdo gerado no blog, mas, também de outros blogs, empresas ferroviárias que haviam entrado de vez nas redes sociais (no final de 2009, o então presidente da CPTM, Sérgio Avelleda ensaiava mandar informações sobre a CPTM via Twitter). O ano de 2010 também foi o ano de início do total apoio das assessorias de imprensa aos blogs. Sempre que necessário fizesse, agendamentos prévios poderiam ser feitos para extrair pautas mais curiosas das operadoras e até conferir mais de perto os fatos divulgados pela imprensa a partir da fonte.
Primeiro fato visto de perto: o assalto
ao salão de cabeleireiros com tenta-
-tiva de fuga pelos trilhos - Março/10


Já nesse ano, houve o 'boom' do Facebook: com a facilidade de agregar informações por meio do mural e as "fan-pages" serem o foco das empresas (assim como vocês sabem, desde o final de março, o Vida Sobre Trilhos tem sua própria fan-page), a divulgação por meio de notas, fotos e tweets poderia ser centralizada num único lugar. Também completa nesse dia 2 de Julho, um ano de existência, repassando links interessantes, comentando em poucas palavras, integrando o blog e sendo a segunda maior ferramenta do blog.


Comunidades e fóruns


"Pintura" de Raphael Comitre, moderador da "CPTM - Você
Também Anda!" e membro da "Sociedade Amigos da CPTM"
Há de se reconhecer que as comunidades segmentadas e fóruns de discussão tiveram participação importante no blog. Como referencial, como local agregador de informações factuais ditas por usuários dos sistemas e alguns dados técnicos. Foram sempre de grande valia em horas de consulta, de dúvidas, de discussões e até pautas. Dentre esses, os destaques estão nos fóruns TGVBR, um dos mais antigos sobre o tema, englobando sistemas ferroviários do país; SkyscraperCity que é um sistema de fóruns e tem uma segmentação brasileira sobre transporte ferroviário ao menos desde 2006; e as comunidades do Orkut "CPTM - Você Também Anda!", "Metrô - Você Também Anda!" e a mais recente, a "Sociedade Amigos da CPTM", todas com foco  nos sistemas paulistas de transporte ferroviário de passageiros.
Cada uma com suas particularidades, membros (alguns deles, comuns a todas), mas, todas falando sobre o mesmo assunto que este blog prioriza: transporte público de passageiros em grandes metrópoles.


Blogs amigos


Nova "reunião" dos bródi: dessa vez na cobertura dos
dois dias da feira "Negócio nos Trilhos '10"
Durante 2010 surgiram blogs e alguns foram descobertos como blogs amigos. Diego Silva é um exemplo. Surgiu com a proposta da fotografia ferroviária, com o tempo, ampliou os horizontes. Adotou a política do usuário avançado, com conhecimentos e decidiu, em suas novas estruturas, explicar a operação, opinar e noticiar fatos da ferrovia em dois novos blogs: o "CPTM em Foco" e o "Metrô em Foco". Segue linha semelhante, mas, muito mais voltada a um "hard news", Ricardo Guimarães e seu "Diário da CPTM". No caso de Ricardo, parte de suas postagens são reproduções de notas e notícias de portais, já que Ricardo não trabalha com jornalismo e faz isso por gostar de ferrovia. Não exatamente ferroviário, mas, com uma descendência de quem gosta da ferrovia --no caso, o pai, Ralph Menucci Giesbrecht, que criou do maior ponto de referência para se conhecer ferrovias, o Estações Ferroviárias--, Alexandre Giesbrecht costumeiramente escreve em seu Pseudopapel diversas reflexões sobre a ferrovia paulista, o Metrô de São Paulo, o descaso com o modal e o que alguns locais representam para a história onde ela passa.


Por onde andei


Trem Alstom Série 2070 (Cofesbra II) em Júlio Prestes
No útlimo ano, circular pelas linhas foi mais do que necessário e com maior frequência. Já faz um tempo que não sou usuário diário do sistema, me configuro como usuário esporádico (utilizando a ferrovia como uma segunda opção), mesmo sabendo que, em determinados casos, meus deslocamentos podem ser feitos com maior agilidade usando o trem. Por isso, para "sentir" --porque é péssimo falar à distância, especular sem conhecimento de causas e situações-- toda nova mudança que ocorre é necessária uma inserção pela linha.
Desde uma simples volta por um pequeno trecho pra ver como se comporta um novo trem (ou, ultimamente como ocorre na linha 8 - Diamante, realocação), até novas estações, estações em obras, obras nas vias e como o usuário sente isso (vide nota gerada sobre o impacto com a expansão até às 21h na linha 4 - Amarela operada pela ViaQuatro, ou, como diz Rebecca Raia, 20h58, hora que partiu da estação Paulista o último trem sentido Butantã).
Literalmente, histórias foram contadas por chefes de estação que saíram de suas  cidade-natais pra realizar o sonho de se tornar ferroviário ("causo" não contado aqui, mas, visto e ouvido por mim do chefe da estação Tamanduateí, Mauro Donizete), alguns viram as diversas estatais passarem: Rede Ferroviária, a CBTU - Superintendência de Transportes Urbanos 4 (STU-4/SP), a fusão da Ferrovia Paulista S.A. - Fepasa com essa última e tornar-se CPTM e ver o último trem que liga Rio de Janeiro a São Paulo --o antigo Santa Cruz, então financiado em parceira com a iniciativa privada --, o "Trem de Prata" partir até sua última viagem com destino final a estação Central do Brasil.
Outros, literalmente, cresceram acompanhando a CPTM e as operadoras de carga e podem guardar não só na memória, mas, em milhares de registros fotográficos. Assim é Denis Castro, também denominado "Paparazzi Ferroviário" por seus conhecidos. Desde 1993 vem fotografando trechos da CPTM, estações, trens. Mas, nada é moleza: até 2009, a CPTM tinha um artigo em seu regulamento informando a proibição da fotografia amadora e profissional dentro das dependências e alguns arredores da companhia, Logo, por diversas vezes, duras de seguranças, broncas e quase perder equipamento por este motivo já teve.
Além destes que visitei, tantos outros que não pude visitar, deixei de visitar temporariamente e outros mais que visitarei em breve.


E é isso, caros amigos (leitores e usuários dos sistemas de trens que acompanham este blog e redes sociais próximas e com mesma nomenclatura), tudo o que é feito aqui sempre visa a vocês de modo que possamos nos comunicar, sugerir, tirar dúvidas, contar "causos", indicar locais pra nos divertimos próximos a ferrovia, apontar erros, falhas, denunciar e informar. É pra isso que criei este blog há dois anos. É pra isso que essa ferramenta e suas redes sociais servirão.


Parabéns a vocês também, amigos! Tenham uma ótima semana! 

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